Contribuir no INSS é essencial para garantir direitos como aposentadoria, auxílio-doença, salário-maternidade e pensão por morte. Muitos trabalhadores autônomos e pessoas que não exercem atividade remunerada têm dúvidas sobre quanto pagar e qual a melhor forma de contribuição.
Contribuir no INSS: Quem deve pagar INSS?
- Contribuinte individual (autônomo): é aquele que trabalha por conta própria ou presta serviços a empresas sem vínculo empregatício. Exemplos: diaristas, motoristas de aplicativo, pedreiros, profissionais liberais.
- Contribuinte facultativo: é a pessoa maior de 16 anos que não exerce atividade remunerada, mas deseja contribuir para ter direito aos benefícios previdenciários. Exemplos: estudantes, desempregados, donas de casa.
Qual o valor para contribuir no INSS?
O valor varia conforme o plano escolhido:
- Plano Normal (20%): contribuição sobre o salário-de-contribuição (mínimo R$ 1.518,00 em 2025, máximo R$ 7.786,02).
- Valor mínimo: R$ 303,60 (20% do salário mínimo).
- Valor máximo: R$ 1.557,20 (20% do teto do INSS).
- Plano Simplificado (11%): contribuição de 11% do salário mínimo.
- Valor fixo em 2025: R$ 166,98.
- Não dá direito à aposentadoria por tempo de contribuição, apenas por idade.
- Plano Baixa Renda e MEI (5%): contribuição de 5% do salário mínimo.
- Valor fixo em 2025: R$ 75,90.
- Exclusivo para donas de casa de baixa renda inscritas no CadÚnico e para MEIs.
Como escolher o melhor plano para contribuir no INSS?
- Quem deseja aposentadoria por tempo de contribuição deve pagar pelo plano normal (20%).
- Quem busca uma forma mais acessível pode optar pelo plano simplificado (11%), lembrando que ele dá direito apenas à aposentadoria por idade.
- Quem se enquadra como baixa renda ou MEI pode pagar 5%, garantindo cobertura previdenciária com custo reduzido.
Quanto pagar de INSS sendo contribuinte individual?
- Se optar pelo plano normal (20%), deve contribuir entre R$ 303,60 e R$ 1.557,20, de acordo com o valor do seu rendimento declarado.
- No plano simplificado (11%), paga valor fixo de R$ 166,98.
- Caso seja MEI, paga R$ 75,90 (5% do salário mínimo).
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Quanto pagar de INSS sendo contribuinte facultativo?
- Plano normal (20%): R$ 303,60 por mês.
- Plano simplificado (11%): R$ 166,98 por mês.
- Plano baixa renda (5%): R$ 75,90 por mês, desde que inscrito no CadÚnico e com renda familiar de até dois salários mínimos.
O que ocorre se você trocar a forma de contribuir?
- É possível complementar contribuições feitas em planos de alíquota reduzida (5% ou 11%) para transformá-las em 20% e garantir aposentadoria por tempo de contribuição.
- O contrário (reduzir de 20% para 11% ou 5%) também é possível, mas altera o tipo de benefício futuro.
Pagamento mensal ou trimestral?
- O contribuinte pode pagar mensalmente ou trimestralmente.
- Mensal: vence sempre no dia 15 do mês seguinte à competência.
- Trimestral: reúne três competências em uma única guia, com vencimento no dia 15 do mês seguinte ao trimestre.
Diferença prática
- Mensal: mais fácil de controlar.
- Trimestral: pode ser vantajoso para quem prefere menos burocracia, mas exige disciplina para reservar o valor.
Como e quanto pagar de INSS por GPS e carnê?
- O pagamento é feito via GPS (Guia da Previdência Social), que pode ser emitida pelo site ou aplicativo Meu INSS.
- Também é possível comprar o carnê do INSS em papelaria e preencher manualmente.
- O pagamento pode ser realizado em bancos, lotéricas ou aplicativos bancários.
Perguntas frequentes sobre quanto pagar de INSS
1. Posso pagar mais de um plano ao mesmo tempo?
Não. O segurado deve escolher um plano por vez.
2. É possível complementar as contribuições de 5% ou 11%?
Sim. Basta pagar a diferença para 20% com juros e multa, se houver atraso.
3. O facultativo pode pagar em atraso?
Sim, mas somente até 6 meses. O contribuinte individual pode pagar períodos maiores, desde que com comprovação de atividade.
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Conclusão
O valor do INSS varia conforme a categoria e o plano de contribuição.
- Contribuinte individual (autônomo): paga entre 20% e 11% da base escolhida, ou 5% se for MEI.
- Contribuinte facultativo: pode pagar 20%, 11% ou 5% (baixa renda).
Escolher o plano correto é fundamental para garantir o benefício desejado no futuro e não comprometer sua aposentadoria.
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