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Como fica o recebimento da pensão por morte de aposentado?

A pensão por morte é um benefício do INSS destinado a amparar os dependentes de um segurado que falece. Mas o que acontece quando tanto o falecido quanto o dependente já eram aposentados? Será que quem já recebe aposentadoria pode acumular pensão por morte integralmente? Quais são as regras para pensão por morte de aposentado?

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Neste artigo, você entenderá como funciona o pagamento da pensão por morte nesse cenário, de acordo com a Reforma da Previdência (EC 103/2019) e com as atualizações de 2025, e descobrirá se tem direito a revisar, complementar ou até entrar na Justiça para garantir valores devidos.


📌 O que é a pensão por morte?

A pensão por morte é um benefício pago pelo INSS aos dependentes de um segurado que falece, desde que ele estivesse aposentado ou contribuindo regularmente com a Previdência. O valor depende da situação do falecido, do número de dependentes e da legislação vigente no momento do óbito.


👵 Pensão por morte de aposentado: O que muda quando o cônjuge já é aposentado?

Essa é uma dúvida muito comum: se uma pessoa já recebe sua própria aposentadoria, ela pode acumular a pensão por morte do cônjuge?

A resposta é: sim, pode acumular, mas não integralmente, por conta das mudanças implementadas pela Reforma da Previdência.


⚖️ O que diz a Reforma da Previdência sobre pensão por morte de aposentado?

Desde a promulgação da Emenda Constitucional nº 103/2019, o acúmulo de benefícios ficou limitado. Agora, quando uma pessoa já recebe um benefício do INSS (como a aposentadoria), ela só recebe parte da pensão por morte do cônjuge.

O cálculo funciona da seguinte forma:

  1. A pessoa recebe 100% do benefício de maior valor (geralmente a aposentadoria própria);
  2. Do benefício de menor valor (geralmente a pensão por morte), recebe-se um percentual escalonado, conforme as faixas de valor:
    • 60% do valor até 1 salário mínimo;
    • 50% do valor entre 1 e 2 salários;
    • 40% entre 2 e 3 salários;
    • 30% entre 3 e 4 salários;
    • 20% acima de 4 salários.

Ou seja: quanto maior o valor da pensão, menor o percentual que será recebido se você já tem outra aposentadoria.


💰 Exemplo prático de pensão por morte de aposentado:

  • Maria é aposentada e recebe R$ 3.000,00 por mês.
  • Seu marido João faleceu, e ele também era aposentado com benefício de R$ 4.000,00.
  • Maria poderá manter seus R$ 3.000,00 e receberá uma parte da pensão de João.

Cálculo aproximado do percentual sobre os R$ 4.000,00 de João:

  • 60% sobre 1 SM (R$ 1.412,00) = R$ 847,20
  • 50% sobre os próximos R$ 588,00 (até R$ 2.000,00) = R$ 294,00
  • 40% sobre os próximos R$ 1.000,00 (até R$ 3.000,00) = R$ 400,00
  • 30% sobre os últimos R$ 1.000,00 (até R$ 4.000,00) = R$ 300,00

Total da pensão recebida por Maria: R$ 1.841,20
Total final mensal: R$ 3.000,00 + R$ 1.841,20 = R$ 4.841,20


📅 Pensão por morte de aposentado: Casos de morte antes da Reforma

Se o falecimento ocorreu antes de 13/11/2019, ou seja, antes da Reforma da Previdência, não se aplica essa regra de escalonamento. Nesses casos:

✅ O cônjuge sobrevivente pode acumular integralmente sua aposentadoria com o valor da pensão por morte.
✅ Não há aplicação dos percentuais limitadores da Reforma.

➡️ Portanto, a data do falecimento do cônjuge é fundamental para saber quais regras se aplicam ao seu caso.


👨‍👩‍👧 Outros pontos importantes sobre pensão por morte de aposentado:

🧾 1. É necessário requerer a pensão por morte

Mesmo sendo aposentado, o cônjuge sobrevivente precisa requerer a pensão por morte no INSS, pela internet (Meu INSS) ou com o apoio de um advogado, caso o pedido exija documentação complexa.

🧠 2. Regras são diferentes em casos de união estável

Quem vivia em união estável precisa comprovar a convivência para receber a pensão. A jurisprudência tem reconhecido esse direito, mas provas sólidas são necessárias.

🧑‍⚖️ 3. Possibilidade de revisão judicial

Se o cálculo da pensão ou a aplicação dos percentuais foi feito incorretamente, é possível recorrer judicialmente. Muitos beneficiários têm conquistado valores maiores na Justiça quando os critérios do INSS foram aplicados de forma errada.


⚠️ Atenção aos erros do INSS

O INSS já cometeu erros ao aplicar as novas regras, principalmente em casos de pensão para aposentados. Por isso, é essencial:

✔️ Analisar o extrato de concessão do benefício;
✔️ Comparar com os percentuais legais;
✔️ Contar com um advogado especializado em Direito Previdenciário para revisar os cálculos.


📣 Está aposentado e perdeu o cônjuge? Saiba o que fazer

Se você já é aposentado e seu cônjuge faleceu, não deixe de solicitar a pensão por morte. Mesmo com as novas regras, você ainda tem direito de receber parte do benefício e, em muitos casos, o valor faz uma grande diferença na sua renda mensal.

⚖️ E se você acha que o valor recebido está abaixo do correto ou que houve erro no cálculo, entre em contato com um advogado previdenciário para revisar a concessão e, se necessário, buscar o valor justo na Justiça.

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