Em uma recente decisão, o Conselho de Recursos da Previdência Social (CRPS) concedeu a aposentadoria por tempo de contribuição em um caso que caso gerou reflexões importantes sobre as regras de concessão e as possibilidades de revisão de aposentadorias negadas.

Neste artigo, você entenderá quais regras se aplicam à aposentadoria por tempo de contribuição, como a análise de atividade especial pode influenciar o processo e qual o impacto das novas regras de transição.
Nesse artigo, abordamos os seguintes tópicos:
ToggleRegras aplicáveis à aposentadoria por tempo de contribuição
A aposentadoria por tempo de contribuição é concedida ao segurado que comprovar o tempo mínimo de trabalho e contribuições para a Previdência Social.
Para aqueles que já estavam filiados ao INSS antes da Reforma da Previdência (EC 103/2019), ainda é possível optar por regras antigas ou regras de transição, dependendo do tempo de contribuição já completado.
Requisitos para aposentadoria por tempo de contribuição
Antes da reforma, o tempo mínimo exigido para homens era de 35 anos de contribuição, enquanto mulheres precisavam de 30 anos. Após a reforma, homens e mulheres precisaram cumprir requisitos mais rigorosos, incluindo a carência de 180 contribuições mensais, ou seja, 15 anos de contribuição.
Análise de atividade especial e conversão de tempo
A análise da atividade especial pode ser um fator decisivo no valor e no tempo de contribuição do segurado.
Atividades especiais
Se o segurado trabalhou exposto a agentes nocivos como ruído, produtos químicos ou risco biológico, ele pode converter esse tempo para tempo comum. Isso pode reduzir o tempo necessário para atingir os requisitos de aposentadoria, proporcionando um benefício mais vantajoso.
Conversão do tempo de contribuição
Os segurados que atuaram em atividades especiais podem solicitar a conversão do tempo de serviço para tempo comum, somando períodos de trabalho que não foram reconhecidos anteriormente.
Essa conversão pode ser vantajosa, especialmente para quem não alcançou o tempo mínimo de 35 anos exigido após a reforma, mas tem atividades especiais reconhecidas.
Impacto das novas regras de transição
Com a Reforma da Previdência de 2019, novas regras de transição foram estabelecidas para quem já estava no sistema, mas não havia alcançado o tempo necessário para aposentadoria.
Entre as alternativas, a mais conhecida é o pedágio de 50%, que é uma das regras de transição mais utilizadas.
Pedágio de 50%
O pedágio de 50% exige que o segurado contribua com metade do tempo faltante para alcançar o tempo de contribuição exigido.
Por exemplo, se faltavam 4 anos para o aposentado atingir os 35 anos de contribuição (para homens), ele deverá contribuir por mais 2 anos para ter direito à aposentadoria.
Conclusão
A decisão do CRPS reforça a importância de entender as regras de transição, como a conversão de tempo de contribuição, e garantir que o recurso seja apresentado dentro do prazo.
Se você está buscando a aposentadoria por tempo de contribuição ou revisão de benefício, é essencial estar atento a todos os requisitos e, quando necessário, contar com orientação jurídica especializada para garantir o seu direito.
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